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Vietnã facilita comércio de couro brasileiro ao eliminar exigência de certificado sanitário

Decisão vietnamita abre novas oportunidades para o Brasil no mercado asiático de couro

O governo brasileiro recebeu com entusiasmo a decisão do governo vietnamita de eliminar a exigência do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a comercialização de couro produzido no Brasil. A medida, que foi comunicada na última semana, é considerada um marco importante para as relações comerciais entre os dois países, além de atender a um antigo pleito do setor exportador nacional.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que a decisão representa um reconhecimento da qualidade dos produtos brasileiros, o que simplifica o processo de exportação. “Agora, seguimos a mesma linha do recente fim da exigência do CSI para pescados exportados aos Estados Unidos. Essa é uma grande oportunidade para fortalecer nossa presença no mercado asiático e ampliar as exportações brasileiras“, afirmou Fávaro.

A medida facilita os processos de exportação e contribui para consolidar o Brasil como um dos maiores exportadores globais de couro, com mais de 557 mil toneladas exportadas nos primeiros 11 meses de 2024, representando um crescimento de 39,2% em relação ao mesmo período de 2023. As exportações foram realizadas por unidades produtivas distribuídas pelo Brasil, com destaque para os estados de Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De janeiro a novembro de 2024, o Vietnã importou mais de US$ 3,51 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro. Entre os principais itens estão milho, algodão, farelo de soja, soja em grãos, pimenta, carne suína, carne de aves, madeira, produtos de reciclagem animal e algodão para a indústria têxtil, o que demonstra a diversificação das exportações brasileiras e o potencial de ampliação dessa pauta no mercado vietnamita. O Vietnã também foi o terceiro maior mercado de destino dos couros e seus produtos, com 59,63 mil toneladas (representando 10,7% de participação), atrás apenas da China, com 45,0% (250,91 mil toneladas), e da União Europeia, com 16,2% (90,11 mil toneladas).

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, ressaltou que a medida promove um fluxo comercial mais eficiente. “Além de abrir novas possibilidades de negócios, a mudança reforça a confiança nas práticas sanitárias brasileiras e o esforço do governo brasileiro em fortalecer e ampliar relações comerciais com esse importante parceiro”, afirmou Rua.

A decisão do Vietnã representa uma nova oportunidade de negócios para os produtores brasileiros, reforça a confiança nas práticas sanitárias brasileiras e evidencia o compromisso do governo do Brasil em fortalecer e ampliar suas relações comerciais internacionais.

Essa abertura comercial é resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que seguem trabalhando para ampliar as exportações brasileiras e fortalecer a presença do Brasil no mercado global.

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