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Índice de atividade econômica registra queda de 0,64% no terceiro trimestre, indicando desaceleração

A atividade econômica brasileira apresentou um declínio de 0,64% no terceiro trimestre deste ano, revelando uma desaceleração, conforme os dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (17).

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou essa redução de 0,64% de julho a setembro em comparação com o trimestre anterior (abril a junho), considerando os dados dessazonalizados.

No trimestre anterior, o indicador já vinha desacelerando, com uma redução de 0,85%, após um crescimento notável de 4,8% no primeiro trimestre deste ano.

Quando comparado ao terceiro trimestre do ano passado (julho a setembro de 2022), houve um aumento de 0,78% no mesmo período de 2023, sem ajustes para o período, já que a comparação é entre meses equivalentes.

No resultado específico de setembro de 2023, o IBC-Br diminuiu 0,06%, atingindo 146,42 pontos. Em comparação com o mesmo mês de 2022, houve um crescimento de 0,32%, também sem ajuste para o período. Ao longo de 12 meses, o indicador acumulou um resultado positivo de 2,5%.

O IBC-Br serve como uma ferramenta de avaliação da evolução da atividade econômica do país e desempenha um papel significativo nas decisões do Banco Central sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 12,25% ao ano. Esse índice incorpora informações sobre o nível de atividade de vários setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

A Selic representa o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) eleva a taxa básica de juros, o objetivo é controlar a demanda aquecida, o que impacta os preços devido ao encarecimento do crédito e ao estímulo à poupança. Esse mecanismo pode ajudar na redução da inflação, mas também pode dificultar a atividade econômica e a expansão do mercado.

A matéria continua a explorar a tendência de queda na inflação e as projeções futuras do Copom para os cortes na taxa Selic, além de contextualizar os movimentos anteriores da política monetária e o papel do PIB como indicador oficial da economia brasileira.

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