A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, entregaram em Campo Grande (MS), 153 títulos definitivos a beneficiários dos Projetos de Assentamento Tamarineiro II (112 títulos) e Paiolzinho (41 títulos), localizados em Corumbá. O ato foi realizado por meio de chamada de vídeo na sede da Superintendência Regional do Incra.
A ministra conversou por telefone com um dos produtores que recebeu o título. “Queremos ver vocês donos de sua terra, na posse do lote regularizado. Isso que o Incra e a política do presidente Jair Bolsonaro, que nos recomendou que fizesse isso em todo o Brasil”, disse a ministra.
“O que estamos entregando hoje é um direito de vocês, é a realização de algo que já deveria ter acontecido há muito tempo”, disse o presidente do Incra.
O Projeto de Assentamento Tamarineiro II foi criado em 1995 e tem atualmente 309 famílias em uma área total de 10.635 hectares.Já o PA Paiolzinho foi criado em 1996 e conta atualmente com 65 famílias assentadas em uma área de 10.635 hectares. O Mato Grosso do Sul tem ao todo 204 assentamentos, onde vivem 27.764 famílias, ocupando uma área total de 716.212,19 hectares.
Viaturas
A ministra e o presidente do Incra também entregaram para a superintendência do Mato Grosso do Sul sete viaturas novas para o trabalho dos servidores. Ao todo, o Incra repassou 91 viaturas novas e quatro remanejamentos de veículos entre as superintendências de todo o país. As novas caminhonetes serão usadas para ampliar as ações em campo como fiscalizações e apoio aos assentamentos.
“Fiz questão de vir aqui hoje para entregar esses caros para vocês. Para mostrar que, apesar de todas as dificuldades que o governo vem tendo, o Incra e as superintendências são prioridades para o Mapa porque vocês que estão na ponta, vocês que trabalham e precisam dessa melhoria para melhorar a qualidade do trabalho de vocês”, disse a ministra.
O presidente do Incra destacou que a estrutura será importante para cumprir a determinação do governo de promover a regularização fundiária. “É o início de um processo que, além de dar condições de trabalho para a nossa equipe, vai possibilitar que mais famílias em todo o Brasil recebam o que é devido a elas, que é o seu título de posse e seus lotes de assentamentos em todo o país”, disse Melo.