No mais recente relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi revelado que a taxa de desocupação no trimestre encerrado em novembro despencou para 7,5%. Esse resultado representa um marco significativo, sendo o nível mais baixo desde fevereiro de 2015.
Em análise mais específica para trimestres encerrados em novembro, o índice é o menor desde 2014, quando atingiu a marca de 6,6%. Essa melhoria é reflexo direto do aumento no número de pessoas ocupadas, estimado em 100,5 milhões, o maior já registrado desde o início da série histórica em 2012, apresentando um crescimento de 0,9% em apenas 3 meses.
Um dado notável é que o número de desempregados permaneceu estável, com 8,2 milhões de pessoas, representando o contingente mais baixo desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando 8,15 milhões de brasileiros estavam em busca de trabalho.
Além disso, a pesquisa também revela que a taxa de informalidade se manteve em 39,2% da população ocupada, o que equivale a 39,4 milhões de trabalhadores informais, um leve aumento em relação aos três meses anteriores, quando a taxa era de 39,1%.
Quando se trata de rendimentos, o trabalhador brasileiro também tem motivos para comemorar. O rendimento médio real alcançou R$ 3.034, representando um aumento de 2,3% no trimestre e uma alta de 3,8% em relação ao ano anterior. Este crescimento foi particularmente notável entre os empregados com carteira assinada no setor privado, com um aumento de 2,1%, e os trabalhadores por conta própria com CNPJ, que registraram um aumento de 7,6%.
Em resumo, os dados mais recentes da Pnad Contínua apontam para um mercado de trabalho brasileiro em ascensão, com a taxa de desemprego alcançando seu menor nível em anos, um aumento no número de pessoas empregadas e rendimentos em crescimento. Esses indicadores positivos proporcionam um alívio bem-vindo aos trabalhadores e economistas, sinalizando uma tendência favorável para o futuro do país.
