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IPC-15 de novembro: inflação prévia alcança 0,33%, superando previsões anteriores, revela IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro deste ano surpreendeu com um aumento de 0,33%, conforme dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Rio de Janeiro. Esse índice mostrou-se superior ao registro anterior de 0,21% e inferior ao indicador de novembro de 2022, que atingiu 0,53%.

No acumulado do ano, o IPCA-15 alcançou 4,30%, enquanto nos últimos 12 meses a marca foi de 4,84%. Analisando os nove grupos de despesas pesquisados pelo IBGE, o destaque foi para alimentação e bebidas, com um aumento de 0,82%.

Essa ascensão foi a primeira experimentada nos preços dos alimentos desde maio deste ano, marcando um período de cinco meses. Os custos da alimentação no domicílio apresentaram uma elevação de 1,06%, impulsionados principalmente pelo encarecimento de produtos como cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%). Já a alimentação fora do domicílio teve um acréscimo de 0,22%, com aumento de 0,22% nas refeições e de 0,35% nos lanches.

Outros grupos de despesas que demonstraram aumentos consideráveis foram despesas pessoais (0,52%), devido ao aumento no custo de pacotes turísticos (2,04%), hospedagem (1,27%) e serviços bancários (0,63%), e transportes (0,18%), impulsionado pelas elevações nas passagens aéreas (19,03%) e nos táxis (2,60%).

Contrastando com esses dados, o grupo de comunicação foi o único a apresentar deflação, com uma queda de 0,22% nos preços. Os demais grupos mostraram as seguintes taxas de inflação: vestuário (0,55%), artigos de residência (0,24%), habitação (0,20%), saúde e cuidados pessoais (0,08%) e educação (0,03%).

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