O setor de comércio varejista em Goiás apresentou um crescimento notável de 3,9% em setembro de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado superou a média nacional, que ficou em 3,3% no mesmo período. A análise do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), com base nas pesquisas do IBGE, revelou que Goiás conquistou a oitava posição entre os estados brasileiros em desempenho comercial.
A ascendência do comércio goiano foi impulsionada por diversos segmentos, liderados por um aumento expressivo de 12,9% nas vendas de hipermercados e supermercados. Além disso, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram um incremento de 11%, enquanto móveis, outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentaram elevações de 10,7% e 11%, respectivamente. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos também contribuíram para o crescimento, com uma alta de 4,4%. Especialistas do instituto apontam que esse padrão reflete a priorização dos consumidores na aquisição de itens essenciais, como alimentos, em detrimento de mercadorias consideradas não essenciais.
Além do impacto positivo no comércio, o estado de Goiás destaca-se na esfera econômica com 31 meses consecutivos de crescimento na atividade econômica e um Produto Interno Bruto (PIB) superior à média nacional em 2022. O governador Ronaldo Caiado enfatiza esse êxito, afirmando que Goiás é o estado que mais cresce no Brasil. O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, ressalta a importância do setor ao afirmar que ele não apenas impulsiona a economia, mas também gera emprego e renda para milhares de famílias.
Na análise acumulada do ano, em relação ao mesmo período de 2022, o comércio em Goiás registrou um avanço de 0,6%. Em termos de variação acumulada em 12 meses, houve um aumento de 0,2%. Em relação ao mês anterior, o varejo goiano experimentou um crescimento de 1,5%, considerando os ajustes sazonais.
A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE continua fornecendo indicadores cruciais para monitorar o comportamento do comércio varejista no país, destacando a receita bruta de revenda em empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista.
