Projetos serão executados por consórcios públicos intermunicipais na Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul
“É importante destacar que, mais do que ações de um setor, a bioeconomia deve ser vista como ações em rede. Por isso, a ideia de trabalhar com consórcios intermunicipais. Estamos também aliando o conceito de bioeconomia com territorialidade. As propostas selecionadas vão auxiliar no desenvolvimento das regiões, aproveitando o potencial da biodiversidade e o conhecimento que as comunidades têm do uso desta biodiversidade. Isso é importante para a agricultura familiar, os pequenos e médios produtores e também para as cidades que passam a valorizar, cada vez mais, os produtos regionais”, afirma Schwanke.
Na Bahia, por meio do Consórcio do Território do Recôncavo (CTR), será executado um projeto, pelo período de 14 meses, voltado para a fabricação de produtos alimentícios a partir da farinha de copioba, das ostras e mariscos, e das plantas alimentícias não convencionais, mediante pesquisas, capacitações e cursos, oficinas de boas práticas, eventos gastronômicos e publicação de documentário.
A estruturação da produção da piaçava, junto aos agricultores familiares e quilombolas do Território do Baixo Sul Baiano, será o foco do projeto coordenado pelo Consórcio Intermunicipal do Mosaico das Apas do Baixo Sul (CIAPAS). No período de dois anos, serão realizadas capacitações sobre o uso integral da palmeira, oficinas de boas práticas de manejo, intercâmbios entre estabelecimentos produtivos circunvizinhos e atividades para o aprimoramento produtivo de unidades dos agroextrativistas.